Vendas em farmácias somaram R$ 25 bilhões em 2012

As vendas do setor farmacêutico divulgadas pela Associação Brasileira de redes de Farmácia e Drogaria (Abrafarma) somaram R$ 25 bilhões em 2012, alta de 16,01% em comparação com as do ano anterior. As informações são de banco de dados mantido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP).

Do valor total de vendas, R$ 17,2 bilhões vêm apenas da comercialização de medicamentos, o que representou um crescimento de 15,27% em relação a 2011. Outros R$ 7,8 bilhões vieram da venda de produtos de higiene e beleza, segmento que teve alta de 17,67%.

Em unidades de produtos vendidas, houve alta de 6,59%, um total de 1,9 bilhão de vendas. O número total de clientes atendidos também subiu de um ano para outro. Houve alta de 7,41%, chegando a 738 milhões de atendimentos.

Considerando-se apenas a venda de genéricos, houve aumento do valor total das vendas de 25,17% ante 2011, gerando R$ 3,1 bilhões. A Abrafarma destacou ainda as vendas ligadas ao programa Aqui tem Farmácia Popular. O volume total subiu 49,17%, atingindo R$ 468 milhões. O número de clientes atendidos no programa Farmácia Popular subiu 46,35%, chegando a 19,6 milhões.

A Abrafarma também reportou crescimento no número de lojas abertas no País. Ao final de 2012, as principais redes somavam 4 692 endereços, aumento de 8,33% na comparação com 2011. A Abrafarma reúne as 31 maiores redes de farmácias do Brasil, que representam cerca de 38% das vendas de medicamentos no País.

E-commerce

Afora o crescimento das vendas de medicamentos no varejo físico de drogarias e farmácias, o ambiente on-line do segmento em questão também tem percebido forte demanda. Com a evolução do comércio eletrônico (e-commerce) de remédios e produtos de saúde, o varejo farmacêutico on-line aposta em crescimento devido à questão da praticidade da compra e da entrega expressa.

De maneira geral, segundo o IMS Health, em 2015 o Brasil deverá aparecer em 6º lugar no ranking mundial de consumo de medicamentos. Em 2005, o País aparecia na 10ª colocação e, em 2010, com um mercado estimado de R$ 62 bilhões, o Brasil galgou três posições, atingindo a 7ª posição mundial.

Fonte: DCI