No mundo, estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas não conseguem os medicamentos de que necessitam e 400 milhões não têm acesso aos serviços básicos de saúde.
Nesse sentido, a Sandoz, divisão de genéricos e biossimilares do Grupo Novartis, quer inspirar empreendedores a pensar em soluções que transformem essa realidade com a segunda edição do desafio Healthcare Access Challenge (HACk).
Até o dia 30 de novembro, inovadores na área da tecnologia digital podem inscrever projetos que ajudem a resolver problemas locais de acesso a medicamentos e a cuidados de saúde. Com a iniciativa, a companhia busca fomentar ideias criativas que mudem positivamente as comunidades.
Quase um ano depois de chegar à Europa com a aquisição de um laboratório farmacêutico na Sérvia, a brasileira EMS segue em busca de ativos no exterior para dar escala a sua operação internacional. Desta vez, a empresa do grupo NC está na disputa pela unidade de genéricos da israelense Teva com sede na Islândia, a Medis, segundo fontes com conhecimento do assunto.
Há cerca de um mês, a Bloomberg informou que, além da brasileira EMS, estavam no páreo pelo ativo a farmacêutica sueca Recipharm e fundos de private equity, em uma transação que poderá girar entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. O Valor apurou que as conversas prosseguem e a EMS segue entre as interessadas no ativo. Procurada, a farmacêutica brasileira informou que não comenta rumores de mercado.
Maior fabricante de genéricos no mundo, a Teva anunciou em agosto do ano passado que estava em busca de um comprador para a Medis, como parte da estratégia de vender ativos para redução de dívida. A Medis foi incorporada pela farmacêutica israelense com a compra da Actavis, negócio de genéricos da Allergan, concluída em agosto de 2016. No Brasil, o plano de venda de ativos da Teva resultou na transferência da Actavis Brasil para a Biolab.
A Medis, que desenvolve medicamentos genéricos para outras companhias farmacêuticas, tem operações e fábricas na Islândia, Alemanha, França, Espanha, Itália, Polônia, Brasil e Austrália. A expectativa, segundo a Bloomberg, é de fechamento de uma potencial transação ainda em 2018.
No início do ano, a farmacêutica brasileira, que lidera o mercado de genéricos, fez uma oferta pela Zentiva, pela unidade europeia de medicamentos genéricos da Sanofi. No entanto, o negócio ficou com a gestora Advent International, que concluiu a aquisição da Zentiva em 30 de setembro por 1,9 bilhão de euros, em valor de empresa. Meses antes, a EMS havia vencido uma licitação pelo laboratório estatal sérvio Galenika, mediante investimento de 46,5 milhões de euros. Depois dessa compra, a brasileira teria voltado as atenções a novas oportunidades na Europa. Leia mais ›