Eli Lilly congela preço da insulina

O preço da insulina não vai subir. Pelo menos essa é a garantia Dave Ricks, CEO da Eli Lilly.

A declaração foi uma resposta a questionamentos de parlamentares do Congresso norte-americano. As informações são do ADVFN News.

O Comitê de Saúde do Senado dos Estados Unidos convidou os executivos das farmacêuticas líderes de mercado para discutir a importância de congelar os preços do hormônio.

“Vamos deixar nossos preços como estão para as insulinas no mercado hoje”, afirmou Ricks, em resposta ao senador Bernie Sanders. Ainda não há informações sobre se a empresa irá levar a prática para outros mercados, como o brasileiro.

Preço da insulina congelado não foi bancado por outras farmacêuticas

As outras farmacêuticas citadas, a Novo Nordisk e a Sanofi, não ecoaram a atitude de congelar o preço da insulina.

O laboratório dinamarquês disse que limitará os aumentos de preço a “um digito”. Já os franceses afirmaram que já praticam uma “política de preços responsável”.

Cortes no preço da insulina acontecerão

Se nem todas as farmacêuticas se comprometeram a congelar o preço do hormônio, houve unanimidade quando o assunto foi cortar os preços praticados atualmente.

A Eli Lilly afirmou que cortará em 70% o valor das injeções Humalog e Humulin a partir do quarto trimestre. Além disso, o preço da Lispro ficaria em US$ 25 o frasco a partir do dia 1 de maio e os custos diretos para pessoas com seguro privado seriam limitados em US$ 35 por mês nas farmácias participantes.

A Novo Nordisk prometeu cortar o custo de tabela da NovoLog em 75% e do Levemir e Novolin em 65% a partir de 2024.

E a Sanofi estabeleceu o compromisso de reduzir o Lantus em 78% e a Apidra em 70%.

Sob olhar atento

Apesar de dizer que as medidas são “boas notícias”, Sanders afirmou que o congresso seguirá de olho. O parlamentar afirmou que o comitê pretende realizar uma nova edição da reunião ano que vem, para checar se as promessas foram cumpridas ou não.

Fonte: Panorama Farmacêutico