Dentro de pouco tempo a indústria farmacêutica terá uma cara completamente diferente da atual, de acordo com pesquisa feita pela Roland Berger no Brasil. Mudanças na dinâmica do mercado podem resultar em consequências severas para algumas das atuais líderes do mercado e facilitar o surgimento de novas gigantes globais — e tudo isso em um período menor do que cinco anos.
De acordo com o estudo, 73% das empresas acreditam que o setor
farmacêutico vive uma crise estratégica — resultado de fatores como mudanças no ambiente competitivo, o crescimento dos países emergentes e falhas na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos.A saída para mercados emergentes, que combinam maiores taxas de crescimento e necessidades mais simples de serem atendidas, é um dos principais caminhos encontrados pelas companhias para enfrentar a “crise estrutural”.
Hoje, apenas 24% dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento são realizados nesses países. Dentro de 10 anos, o número deve saltar para 43%. Empresas como Sanofi, Pfizer, Novartis e Bayer já têm enxergado essa tendência e investido na construção de fábricas e laboratórios em países como Brasil, China, Índia e Arábia Saudita.
Fonte: Brasil Econômico