Setor foi o segundo colocado em volume de pedidos realizados no e-commerce.
O e-commerce chegou inovando e revolucionando o mercado e ganhou espaço muito rápido nos mais diversos nichos. O setor farmacêutico não demorou a descobrir as facilidades e potencialidades do comércio eletrônico, tanto para aumentar a rentabilidade do negócio como para atender com mais comodidade os clientes. Porém, algumas especificações do ramo de atuação, como os medicamentos controlados ou que exigem prescrição médica, suscitaram diversas dúvidas sobre como deveriam proceder as novas lojas virtuais.
Mesmo diante das necessidades de adaptações exigidas no setor, diversas lojas e redes tradicionais abriram empresas com foco exclusivo na internet, esquentando a indústria farmacêutica e apontando a uma nova tendência, que já se confirmou. Segundo relatório da Webshoppers, do E-bit, no primeiro semestre de 2014, o setor de farmácia, perfumaria e cosmético foi o segundo colocado em volumes de pedidos realizados no e-commerce, com 16% do total de vendas, passando à frente dos eletrodomésticos, que ficaram com 11%, demonstrando que a tendência é de crescimento. O primeiro colocado se manteve o setor de moda e acessórios.
A expectativa da entrada do setor farmacêutico nesse tipo de comércio foi grande e gerou apreensão. Agora que já está consolidada, a tendência na visão de empresários e consultores da área é que o mercado ainda está aquém do que pode representar no total das vendas, mesmo com os resultados apresentados pelo Webshoppers. A expectativa é chegar ao primeiro lugar, alcançando maior visibilidade junto aos clientes e maior rentabilidade.
Fonte: Guia da Farmácia