
De acordo com parecer do órgão, o objeto do contrato é o medicamento Nexium, que contém o princípio ativo esomeprazole, e já é comercializado pela AstraZeneca, mas com necessidade de prescrição médica. A Pfizer, por sua vez, detém o conhecimento necessário para o desenvolvimento de medicamentos isentos de prescrição e o interesse em seu desenvolvimento e comercialização no Brasil.
O Cade faz uma análise da participação de mercado de todos os participantes nesse tipo de medicamento, chamado de inibidor da bomba ácida. Com base em dados de 2014, o órgão aponta que a participação das duas empresas está ” bastante abaixo de 20%, o que indica ausência de preocupações concorrenciais”.
O líder de participação no segmento é a Medley, com 15% de volume de vendas e 20% de faturamento. AstraZeneca tem 2% das vendas e 5% do faturamento e a Pfizer, por meio do laboratório Teuto Brasileiro, tem 10% do volume e 5% do faturamento.
Fonte: O Globo
