O Ministério da Saúde lança nesta segunda-feira (4) um assistente virtual no WhatsApp para tirar dúvidas sobre as vacinas aplicadas no país – e desmentir notícias falsas sobre as doses e a política nacional de imunização.
Segundo a pasta, o “chatbot” (robô que simula uma interação com outra pessoa) também vai prestar informações sobre o horário de funcionamento dos postos de saúde e a marcação de consultas pelo aplicativo ConecteSUS.
A interação é gratuita. Para ter acesso ao conteúdo, é necessário adicionar o número (61) 9-9381-8399 aos contatos do celular. E, em seguida, mandar uma mensagem no WhatsApp para esse contato.
Quando isso acontecer, o usuário poderá escolher entre quatro opções:
- Vacinação: informações sobre campanhas, públicos-alvo e calendário das doses;
- Informações sobre as vacinas: principais características, benefícios e importância;
- Combate à desinformação: para desmentir fake news sobre vacinas;
- Recebimento de notificações: para receber lembretes sobre quando e quais vacinas tomar.
Na opção 3, de combate à desinformação, o usuário pode ainda participar de um quiz (perguntas e respostas) para testar seu conhecimento sobre as doses.
A partir de 2024, por exemplo, a vacinação contra a Covid passará a ser anual para crianças de 6 meses a 5 anos de idade e grupos prioritários (idosos e pessoas com comprometimento imunológico, por exemplo). O bot vai enviar lembretes sobre esse calendário.
Vacinação em queda
Em abril, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou dados preocupantes sobre a vacinação infantil no Brasil.
Segundo o relatório, 1,6 milhão de crianças no país não tomaram a primeira dose da vacina que protege contra difteria, tétano e coqueluche.
O documento aponta, como um dos principais fatores para esse número, a disseminação de notícias falsas sobre as vacinas durante a pandemia da Covid.
Todos os imunizantes em uso no Brasil têm aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – um certificado que só é concedido após a avaliação dos riscos e dos benefícios das vacinas para crianças e adultos.
Fonte: G1