Anvisa publica IN 401/2025 e atualiza a lista de Denominações Comuns Brasileiras (DCBs): entenda o impacto na sua farmácia

Em um mercado tão regulado quanto o farmacêutico, cada detalhe faz diferença. Estar em conformidade com as normas da Anvisa não é apenas uma obrigação legal — é uma forma de proteger seus clientes, evitar autuações e garantir a continuidade do negócio.

No dia 8 de outubro de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a Instrução Normativa (IN) nº 401/2025, que atualiza a lista de Denominações Comuns Brasileiras (DCBs) — os nomes oficiais usados para identificar princípios ativos, substâncias e insumos farmacêuticos.

Essa mudança afeta diretamente o dia a dia das farmácias, influenciando desde a conferência de receitas até o cadastro de produtos nos sistemas de gestão.

💊 O que são as DCBs e por que elas são tão importantes

As Denominações Comuns Brasileiras (DCBs) são os nomes padronizados de substâncias ativas, excipientes, plantas medicinais e outros insumos utilizados em medicamentos e produtos de saúde.

Essa padronização é essencial para:

  • Evitar erros de comunicação entre prescritores, farmácias e fabricantes;
  • Garantir segurança ao paciente, assegurando que todos falem o mesmo “idioma técnico”;
  • Manter a rastreabilidade e conformidade regulatória em todo o ciclo do medicamento.

Na rotina da farmácia, as DCBs impactam diretamente áreas como:

  • Dispensação: conferência correta do princípio ativo prescrito;
  • Gestão de estoque: identificação e controle preciso dos produtos;
  • Documentação: registros adequados em notas fiscais e sistemas internos;
  • Regulatório: cumprimento das normas exigidas pela Vigilância Sanitária.

📘 O que muda com a IN 401/2025

A nova IN 401/2025 traz 33 novos nomes de substâncias à lista de DCBs e duas alterações em denominações já existentes.

Entre os novos nomes, estão anticorpos monoclonais como sugemalimabe e ifinatamabe, além de novas moléculas como orforgliprona hemicálcica e besilato de mirogabalina.

A norma também inclui plantas medicinais e excipientes, refletindo o avanço das terapias farmacêuticas e o crescimento do uso de novas substâncias.

As duas alterações promovidas ajustam as referências de CAS (Chemical Abstracts Service) referentes ao brometo de glicopirrônio e à atrasentana.

A lista completa e consolidada das DCBs pode ser consultada na Biblioteca Digital da Anvisa, e o texto integral da IN 401/2025 está disponível no site do Governo Federal.

🧾 O impacto direto na operação da sua farmácia

Pode parecer uma atualização técnica, mas as DCBs impactam diretamente o funcionamento da sua farmácia.

Se você trabalha com medicamentos de alto custo ou novas terapias, é fundamental garantir que sua equipe esteja ciente das novas denominações.

Além disso, é necessário verificar se o sistema de gestão farmacêutica utilizado está atualizado. Caso o software ainda utilize nomenclaturas antigas, podem ocorrer divergências nos cadastros, nas vendas e até nas notas fiscais.

Manter a padronização correta evita erros de dispensação, previne notificações e garante conformidade com a legislação sanitária.

💡 Como manter sua farmácia em conformidade com a Anvisa

Para que sua farmácia continue operando com segurança e dentro das normas, adote algumas práticas essenciais:

✔️ Atualize periodicamente o sistema de gestão com base nas publicações da Anvisa;
✔️ Capacite sua equipe sobre novas DCBs e mudanças regulatórias;
✔️ Revise a documentação interna, incluindo notas e cadastros de produtos;
✔️ Consulte regularmente o portal da Anvisa e a Biblioteca Digital para acompanhar novas instruções normativas.

Com informação e atualização constante, sua farmácia se mantém segura, confiável e pronta para atender o público com excelência.

🧠 Dica da M2 Farma

A M2 Farma acompanha de perto todas as atualizações da Anvisa e oferece suporte completo para farmácias que desejam manter-se 100% regulares.

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