Auditorias no Farmácia Popular ficam mais rigorosas: o que muda para as farmácias

Nos últimos meses, as auditorias do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) cresceram significativamente. Essa intensificação não é aleatória — trata-se de um movimento coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS), para fortalecer o programa e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma correta e transparente.

O objetivo é claro: reforçar o controle, prevenir fraudes e assegurar que os medicamentos cheguem a quem realmente precisa.
Mas o que essa nova fase de fiscalização representa, na prática, para as farmácias credenciadas?

Um novo cenário de fiscalização

Entre 2023 e 2025, o Farmácia Popular passou por uma ampla modernização que impactou diretamente o dia a dia dos estabelecimentos participantes. Entre as principais mudanças, estão:

  • Retomada da renovação obrigatória dos cadastros das farmácias;
  • Expansão das auditorias presenciais e informatizadas;
  • Integração de dados com Receita Federal e Cartão SUS;
  • Monitoramento automatizado dos padrões de dispensação.

Essas medidas transformaram as auditorias em uma rotina contínua de verificação.
Hoje, mesmo farmácias que nunca haviam sido fiscalizadas estão recebendo ofícios, solicitações de documentos e prazos curtos para resposta, exigindo cópias de receitas, relatórios de vendas e comprovantes dos pacientes atendidos.

Por que as auditorias estão mais rigorosas

A intensificação das auditorias tem duas motivações principais:

1. Transparência e controle do investimento público

O orçamento destinado ao Farmácia Popular cresceu mais de 90% entre 2022 e 2025, o que naturalmente exige mecanismos de controle mais robustos para evitar irregularidades e garantir a boa aplicação dos recursos.

2. Avanço tecnológico e cruzamento de dados

O sistema do PFPB passou a utilizar monitoramento automatizado e análise de dados em larga escala. Isso permite identificar, por exemplo:

  • volumes de dispensação fora da média,
  • divergências entre CPF e receita médica,
  • e padrões de comportamento suspeitos.

Essas detecções automáticas geram mais notificações e pedidos de esclarecimento, ampliando a frequência das auditorias.

O impacto direto para sua farmácia

Para as farmácias credenciadas, essa nova fase significa maior rigor e responsabilidade na gestão documental.
Falhas simples — como documentos ilegíveis, receitas incompletas ou inconsistências no sistema — podem levar a bloqueios temporários ou até descredenciamento do programa.

Além disso, muitos estabelecimentos enfrentam dificuldade para organizar e enviar corretamente toda a documentação exigida, especialmente sem um sistema de controle interno eficiente.

Como sua farmácia pode se preparar

Para evitar problemas e garantir tranquilidade durante auditorias, é essencial adotar boas práticas preventivas:

  • Organize e digitalize todas as receitas e comprovantes do programa;
  • Treine a equipe para revisar informações antes do envio;
  • Implemente auditorias internas periódicas para identificar falhas;
  • E conte com suporte técnico especializado para acompanhar processos de defesa e regularização.

Essas medidas ajudam a reduzir riscos e garantem conformidade com as exigências do Ministério da Saúde.

Como a M2 Farma pode ajudar

Com mais de 10 anos de experiência em consultoria regulatória, a M2 Farma apoia farmácias de todo o Brasil em todas as etapas do Programa Farmácia Popular — desde a organização documental e análise de conformidade, até o acompanhamento completo em auditorias, sejam presenciais ou informatizadas.

Além disso, ferramentas como o M2 Scanner facilitam o armazenamento e o acesso digital de documentos, otimizando o processo de comprovação e reduzindo o risco de falhas no envio de informações.

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