As marcas top 10 na venda de não medicamentos

A venda de não medicamentos nas farmácias em 2022 ajuda a revelar a crescente atenção do setor para a diversidade do portfólio. Cosméticos, pastilhas, doces e fraldas dividem espaço democraticamente na lista dos dez campeões em procura.

Dados compilados da Close-Up International e da IQVIA apontaram a comercialização de 2,57 bilhões de unidades no período – volume 4,84% superior ao do ano anterior. O percentual é similar ao crescimento geral do varejo farmacêutico.

A Unilever colocou duas de suas principais marcas no topo da lista, com a Rexona ocupando a primeira posição. Foram 60,4 milhões de itens vendidos, uma alta de 1,54% e que simboliza uma retomada no segmento de desodorantes – seriamente afetado pelo isolamento social no início da pandemia. No segundo lugar figurou a Dove, com 53,3 milhões de unidades e avanço de 4,73%.

“Essa colocação é reflexo de um trabalho de parceria com nossos clientes do varejo farmacêutico, buscando soluções específicas, bem como inovações que agreguem ainda mais valor para os consumidores. Um exemplo disso é a marca Rexona Clinical, sucesso no canal desde seu lançamento, pois entrega um benefício percebido e a equação de valor que o shopper de farmácia valoriza”, argumenta Andreza Graner, diretora de marketing da Unilever.

Bomboniere é destaque em venda de não medicamentos

A pastilha Valda, que passou a fazer parte do portfólio da Eurofarma, sustentou a terceira colocação, com 35,3 milhões de itens comercializados. “É uma marca forte e amplamente reconhecida por todos os públicos, com excelente capilaridade e distribuição em todo o país”, comenta Maria del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios.

A Lacta, da Mondelez, aparece em seguida – suas 23,8 milhões de unidades garantiram à fabricante uma evolução percentual de 20%, a maior entre os top 15 do ranking. O resultado atesta a força do segmento de bomboniere, que tem ainda a Trident no top 6.

Top 10 na venda de não medicamentos (em milhões de unidades)

Fonte: Panorama Farmacêutico