O Plenário do Conselho Federal de Farmácia debateu e deliberou em 25/05, pela elaboração de uma resolução que venha dimensionar a carga de trabalho do farmacêutico, a partir das atribuições que ele é encarregado de desenvolver em seu ambiente laboral. A questão foi trazida à discussão pelo conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Amapá, Carlos André Oeiras Sena, frente à expansão da farmácia clínica, ao advento da prescrição digital e à incorporação de novos serviços, especialmente pela farmácia comunitária.
“Além das mudanças que por si exigem uma dedicação maior dos farmacêuticos, como a prescrição digital, verificamos que os estabelecimentos passam a ofertar serviços sem ampliar o quadro de profissionais, o que impõe uma sobrecarga de trabalho muito grande para seus contratados”, explica o conselheiro. “São penalizados o profissional, e, também, os usuários de medicamentos que recorrem à farmácia”, acrescenta.
Para o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, uma resolução de dimensionamento da carga de trabalho do farmacêutico se faz necessária em consequência da evolução da profissão. “O que é muito positivo! Nossa iniciativa, de buscar essa regulamentação, reflete com propriedade uma preocupação que o Conselho Federal de Farmácia sempre tem, de não apenas regulamentar as atribuições do farmacêutico, mas também de viabilizar as condições para que ele possa exercê-las, com qualidade”, salienta.