A exposição do faturamento das fabricantes de remédios do kit Covid por causa da CPI levantou uma velha discussão na indústria: a falta de fiscalização na venda de medicamentos tarja vermelha sem prescrição médica pode ter facilitado o consumo de produtos como cloroquina e ivermectina. Procurado pelo Painel S.A., Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, que reúne o setor, diz que as farmacêuticas respeitam a regra ao imprimir a tarja, mas quem vende ao cliente é a farmácia.
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‘A indústria farmacêutica defende há muito tempo que a tarja vermelha deve ser cumprida. Se tem a tarja, a farmácia tem que dispensar com base no receituário do profissional de saúde habilitado, e não porque vizinho ou sobrinho ou alguém na televisão falou. Isso evitaria os efeitos colaterais que eventualmente ocorrem’, afirma Mussolini.
Fonte: Poliarquia