O laboratório farmacêutico EMS, realizou ontem (20/05), uma live em comemoração ao Dia Nacional do Genérico, apresentada pelo economista Ricardo Amorim com o tema “O cenário econômico pós-Covid-19”.
Durante a Live, a EMS anunciou o projeto “10 em 10”, que visa realizar 10 projetos em apenas 10 semanas, incluindo ações como a doação de alimentos, dinheiro e medicamentos para o combate a Covid-19.
Além disso, a live contou com a participação do CEO da Associação Brasileira de Redes Farmácias e Drogaria (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, do CEO da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), Edson Tamascia, com o presidente da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), Vinicius Andrade, com o diretor da Contento Comunicação, Gustavo Godoy, entre outros participantes.
O economista abordou a aceleração das mudanças tecnológicas no varejo, que ganhou força com a pandemia. “A pandemia acelerou várias mudanças que já estavam acontecendo, principalmente a digital com os serviços de e-commerce e delivery, por exemplo. Mudanças que levariam anos aconteceram em semanas e é clara a crescente importância do canal digital. Uma das vantagens da digitalização é a possibilidade de testes e a quantidade de dados que é possível coletar, assim, facilitando as decisões estratégicas da empresa. Outra vantagem é a conveniência – não acho que o digital substituirá as lojas físicas, mas acredito que todas as lojas também têm que estar no digital para o consumidor poder comprar e ter acesso ao produto onde e quando quiser”, pontuou Amorim.
De acordo com o economista, o varejo farmacêutico, que foi o único setor que cresceu enquanto a economia brasileira encolhia, durante a crise de 2014, ainda será impactado. “Acredito que o varejo farmacêutico ainda será impactado pela crise e é nesse momento em que as lojas precisam criar estratégias para o cliente escolher a sua ao invés da concorrente”, ressaltou Amorim.
O executivo concluiu dizendo que espera que a pandemia traga algumas mudanças positivas. “Espero que, como sociedade, saiamos melhores dessa crise, por exemplo na questão da burocracia”, pontuou.
Além disso, durante a live o vice-presidente da EMS, Marcus Sanches, falou do posicionamento da empresa sobre o uso da hidroxicloroquina no combate ao coronavírus. “Somos uma das fabricantes da hidroxicloroquina e como todo o restante do portfólio da empresa, nós seguimos fabricando o produto, para que o médico, através da sua formação, faça a prescrição médica quando achar necessário. Ressaltamos que a decisão final é sempre do médico. Nós como indústria não entramos no embate de A ou B, nós apenas provemos o medicamento. A decisão do uso é de quem está ali, lidando com a saúde”, afirmou Sanches.
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Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Divulgação
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