A startup sueca DSruptive Subdermals, especializada em microeletrônica implantável, concluiu um estudo pioneiro mundial no uso de implantes de chip para monitorar a temperatura corporal. Um estudo buscou medir a viabilidade de implantes subcutâneos para medir a temperatura corporal em humanos. Durante um período de quatro semanas, indivíduos saudáveis receberam um ou dois sensores de temperatura de implante que transmitiram as leituras de temperatura para um aplicativo de smartphone. Ao final do período, os participantes foram conduzidos a uma clínica onde seus implantes foram lidos e paralelamente tiveram sua temperatura corporal medida com termômetros clínicos padrão para comparar a qualidade das medidas em um ambiente controlado. Os resultados do estudo descobriram que os implantes digitais foram capazes de medir a temperatura com precisão não inferior aos dispositivos clínicos padrão. Os implantes mediram a temperatura com uma variabilidade intra-dispositivo semelhante aos termômetros clínicos. Ao mesmo tempo, o estudo concluiu que o implante do dispositivo é seguro, induz pouco desconforto e não apresenta efeitos adversos no período de acompanhamento. Esta é a primeira vez que um estudo deste tipo foi concluído com os resultados indicando que os implantes injetáveis podem ser uma forma robusta, confiável e acessível de registro de saúde para uso pessoal e em um ambiente clínico. Com base na comprovada viabilidade dos implantes como plataforma para medição de temperatura, a DSruptive agora oferece seus implantes como uma plataforma aberta para pesquisadores em todo o mundo que procuram ferramentas robustas e econômicas para monitorar remotamente as mudanças de temperatura. O objetivo desta plataforma é possibilitar a pesquisa e o desenvolvimento na área da saúde que impulsionem a inovação e resultem em um melhor rastreamento que melhora a saúde e salva vidas. O implante utilizado no estudo é uma pequena cápsula cilíndrica injetável de vidro biocompatível com incrustação eletrônica com antena NFC e sensor de temperatura. É passivo e não pode transmitir nenhuma informação de forma independente. O implante é ativado passando-o por um smartphone que ativa o dispositivo de implante para fazer uma leitura de temperatura, que por sua vez é transferida para um aplicativo de smartphone e um serviço de armazenamento de dados em nuvem.