Lista reúne 20 medicamentos com maior faturamento no país

Os 20 medicamentos com maior faturamento nas farmácias brasileiras, considerando o segmento de prescrição, movimentaram R$ 11,3 bilhões no ano passado.

Esses remédios foram responsáveis por 15% da receita obtida no período pela indústria farmacêutica com vendas para o varejo. Os dados são fruto de estudo da Close-Up International, com base na comercialização em R$ desconto. O levantamento indica uma supremacia na liderança e uma patologia com maior evidência.

A lista reúne seis medicamentos de prescrição voltados ao tratamento do diabetes, dos quais três ocupam as primeiras posições no ranking. Disparado e bem acima da média dos demais está o Ozempic, semaglutida da Novo Nordisk, que contabilizou R$ 3,1 bilhões em vendas.

O fenômeno da caneta injetável é o único remédio bilionário da lista e contribuiu para a farmacêutica se tornar a companhia mais valiosa da Europa. No Brasil, respondeu por 4% da movimentação da indústria nas farmácias.

Em seguida vem o Forxiga, da AstraZeneca, com faturamento de R$ 799,8 milhões. Já o Glifage XR, da Merck, que anos atrás liderava as vendas de prescrição no Brasil, ficou com a terceira colocação, registrando R$ 754,4 milhões em vendas no período.

No quarto posto aparece o Venvanse, da Takeda, destinado para pacientes com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), contabilizando R$ 729,3 milhões. E a Novo Nordisk figurou com mais um produto no top 5 – o Saxenda, para perda de apetite e controle de peso.

“O rol de medicamentos que encabeçam as vendas reflete com precisão o contexto da saúde no país, com a explosão de casos de diabetes e hipertensão. Além disso, essas novas moléculas vêm sendo muito prescritas para casos de obesidade”, acredita Wilton Torres, fundador da plataforma de consulta Farmaindex.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 13 anos a prevalência de diabetes passou de 5,5% para 7,4% e a de hipertensão saltou de 22,6% para 24,5%.

Confira os medicamentos com maior faturamento (em milhões de R$)

Fonte: Panorama Farmacêutico