A segunda dose da CoronaVac precisa ser tomada num intervalo de 14 a 28 dias; e a segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca, em 12 semanas
Com o número ainda bem reduzido de vacinas no Brasil, os médicos alertam sobre a importância de garantir a aplicação da segunda dose no prazo certo para uma imunização completa.
Das dez vacinas aprovadas em todo mundo para uso definitivo ou emergencial, só uma não exige uma dose de reforço.
A CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a da universidade de Oxford feita com o laboratório AstraZeneca devem ser aplicadas em duas etapas.
Mesmo diante da escassez de vacinas, o Ministério da Saúde (MS) vai aplicar as duas doses no prazo indicado pelos fabricantes.
Uma decisão que os especialistas consideram acertada já que os estudos mostram que, dessa forma, é possível atingir a eficácia máxima das vacinas.
“Nós temos que respeitar os dados que a gente tem de eficácia nos intervalos que foram estudados. São vacinas novas que estão portanto com licenciamento emergencial. Assim, nós não temos os dados do que um intervalo maior pode representar”, afirmou a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Monica Levi.
Por isso, a importância de garantir em todos os postos de vacinação, assim, a segunda dose para quem se vacinar.
Para isso, é preciso então também saber os detalhes de quando as vacinas e os insumos estarão de fato disponíveis.
“Precisamos de certeza da continuidade de fabricação e dos prazos de entrega para gente poder fazer um planejamento com datas para todos os grupos prioritários”, alertou Monica Levi.
Todavia, sempre é bom lembrar que a segunda dose da CoronaVac, do Instituto Butantan, precisa ser tomada num intervalo de 14 a 28 dias; e a segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca, da Fiocruz, em 12 semanas.
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Fonte: G1
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