Venda de medicamentos no varejo cresceu 12,34% no primeiro semestre de 2015
Concorrência, saturação do mercado de trabalho, desvalorização profissional e, ainda por cima, turbulências na economia do País. O cenário atual para as farmácias comunitárias, que são as farmácias que atendem diretamente à comunidade, e para os farmacêuticos que atuam nesses estabelecimentos não é dos mais animadores, certo? Errado. Esse é o lado “meio vazio” do copo. Quem decidiu enxergar o lado “meio cheio” nunca viu um futuro tão promissor.
A profissão farmacêutica vivencia um vigoroso e inédito processo de autotransformação, desencadeado por alguns fatos recentes muito importantes. Merece destaque a publicação, pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), da resolução 585, que regulamentou as atribuições clínicas do farmacêutico; e da resolução 586, que regula a prescrição farmacêutica no Brasil. Ambas as normativas foram publicadas em 2013. Outro acontecimento importante foi a aprovação da Lei 13.021/14, que transforma as farmácias e drogarias em unidades de assistência à saúde e consolida a autoridade técnica do farmacêutico nesses estabelecimentos.
Essas mudanças vieram imprimir a receita de um novo modelo de farmácia, que certamente tem contribuído para que o setor se mantenha resistente à crise. Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e divulgado pelo jornal Valor Econômico, a venda de medicamentos no varejo cresceu 12,34% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, somando R$ 10 bilhões.
Fonte: Gazeta do Povo