Rede de farmácias aposta em energia solar

A rede de farmácias São João, localizada em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, considerada uma das maiores varejistas de medicamentos do Brasil, acaba de firmar uma parceria com a AES Tietê para utilizar energia solar nas operações de suas unidades.

No projeto, a AES Tietê investirá R$ 17 milhões em novo parque solar, composto por três plantas, localizado na Região Sudoeste do Rio Grande do Sul, que fornecerá energia limpa para 200 farmácias da rede São João.

Com 10 mil módulos fotovoltaicos e potência de 3 megawatts (MW), a usina da AES Tietê tem previsão de entrar em operação a partir de 2020. O contrato com a rede de farmácias São João tem duração de 12 anos e o projeto deve representar uma economia de mais de 20% no gasto com eletricidade das unidades atendidas.

A rede São João, que já possui um total de cerca de 700 farmácias, busca sua consolidação no varejo de medicamento por meio de resultados sustentáveis, equilíbrio no consumo de energia e responsabilidade social.

A expectativa com o projeto é que a energia limpa utilizada na rede varejista fará a captura de 918 toneladas CO2, o equivalente ao consumo elétrico de 4 mil casas. “A geração distribuída traz uma grande oportunidade de redução de custos para redes varejistas, pois o valor da energia, além de se tornar previsível, é muito mais competitivo quando comparado ao preço da distribuidora, que é regulada”, disse à imprensa Rogério Jorge, diretor de Relacionamento com o Cliente da AES Tietê. “Além desse ganho, optar pela geração distribuída agrega valor de sustentabilidade à empresa por se tratar do consumo de energia 100% renovável”, declarou.

Para André Menegazzo, Gerente Executivo de Planejamento Estratégico da Rede Farmácias São João, esta parceria deve causar impacto positivo nas comunidades onde a rede está inserida e, ao mesmo tempo, reduzir o custo com energia elétrica de maneira sustentável para a empresa, para o entorno e para o meio ambiente. “Isso é o que nos motiva a executar o projeto de energia renovável”, conclui.

Fonte: Panorama Farmacêutico