Os testes rápidos de COVID-19, que podem ser feitos em farmácias, ultrapassaram os 2 milhões no Brasil, só em 2021. Esse número, em três meses, é maior do que 2020 inteiro.
Além disso, segundo a CNN, a taxa de resultados positivos está chegando a 25%. O número passou de 15% para 23%.
Entre 1 de janeiro e 14 de março, foram 2,045 milhões de testes. Em 2020, esse valor foi inferior, chegando a apenas 13 mil.
Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), divulgados pela CNN Brasil.
O teste rápido é feito apenas com algumas gotas de sangue do dedo. Elas são colocadas num objeto pequeno de plástico, que são levados até o reagente para detectar o vírus.
O reagente é usado pois quando entra em contato com a substância, é capaz de mudar a cor, indicando a presença de anticorpos do vírus. Por isso, se a pessoa tiver tido contato com o vírus, produzirá anticorpos.
Assim, o resultado vai ser positivo e deve aparecer duas faixas no mostrador do objeto. Se aparecer só uma, o resultado é negativo. Se não aparecer nenhuma faixa, o teste deverá ser refeito.
SO grupo farmacêutico francês Sanofi anunciou nesta sexta-feira (11) o início dos primeiros testes em humanos de seu segundo projeto de vacina contra a covid-19, enquanto ainda testa o primeiro fármaco, que sofreu atrasos.
Sanofi e Translate Bio, uma empresa de biotecnologia americana, iniciarão um “teste clínico dividido em partes iguais para sua candidata à vacina contra a covid-19, baseada na tecnologia do RNA mensageiro”, afirma um comunicado.
Os testes, denominados de fase 1 e fase 2, acontecem com grupos reduzidos de voluntários.
As instruções também têm como objetivo alertar a população sobre a importância de se ter critérios ao solicitar o teste COVID-19 e de como é realizado o procedimento
Muitas são as orientações que os especialistas, por meio da mídia, têm passado à sociedade sobre os cuidados e prevenção da propagação do COVID-19. Porém, o que poucas pessoas sabem é como são feitos os exames laboratoriais quando a infecção é diagnosticada e em que momento os resultados são divulgados ao paciente.
Com o intuito de sanar algumas dúvidas, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), entidade médica que representa os laboratórios clínicos, responde seis questões importantes sobre o procedimento:
Posso ir diretamente ao laboratório e solicitar o teste?
Não. O teste só poderá ser feito mediante o encaminhamento médico. O profissional de saúde precisa avaliar o paciente, constatar que ele apresenta indicação clínica e solicitar a realização do teste.
Os testes para o coronavírus são feitos apenas em hospitais privados ou os públicos também atendem a essa demanda?
Diversos hospitais do sistema público e privado, além de centenas de laboratórios de análises clínicas do Brasil já coletam o teste.
Como os testes para o coronavírus são feitos?O procedimento é demorado?
O procedimento de coleta do teste é rápido e simples. Com hastes flexíveis chamadas de swabs, o profissional de saúde colhe três amostras de secreção: uma da narina direita, outra da esquerda e, por fim, da mucosa da garganta. É fundamental que o profissional que estiver fazendo a coleta utilize todos os equipamentos de proteção, como luvas, óculos, avental e máscaras. Depois disso, o material é encaminhado aos laboratórios de análise.
Em quanto tempo o paciente recebe o resultado e diagnóstico?
O tempo de entrega dos resultados varia de laboratório para laboratório. Alguns disponibilizam em até 24h, outros em até sete dias. É importante ressaltar que não se trata de um teste simples. O resultado oficial fica disponível para o paciente pela internet, nos laboratórios em que este serviço é disponível e para o médico no sistema do hospital de atuação.
Os laboratórios brasileiros estão preparados para atender a população?
Os laboratórios brasileiros estão ajustando sua capacidade produtiva, e os insumos para realização do teste do COVID-19 são limitados, por isso a recomendação de que seja utilizado de maneira a atender os casos com recomendação médica. A SBPC/ML junto com outras entidades de classe estão trabalhando em conjunto com Ministério da Saúde e Órgãos reguladores para avaliar a incorporação de novos testes diagnósticos que permitam ampliar este atendimento à população.
Quais cuidados os profissionais de saúde devem ter no momento que fazem o exame na pessoa infectada pelo COVID-19?
Se para a população todo o cuidado é pouco, essa premissa torna-se ainda maior para os médicos e enfermeiros. Como estão em contato direto com o paciente infectado, eles precisam estar devidamente protegidos, utilizando aventais descartáveis e de manga longa, máscaras, óculos ou escudos de proteção, calçar luvas descartáveis após a higienização adequada das mãos.
Estamos falando de um vírus com alto poder de contágio. Sabemos que o povo brasileiro é muito afetivo; abraços, beijos e apertos de mãos fazem parte da rotina de todos. Porém, mesmo esses pequenos gestos podem trazer grandes problemas. Portanto, evitá-los pode ser importante na prevenção. Lavar constantemente as mãos com água e sabão, utilizar álcool gel 70% para a higienização ao usar transporte público, restaurantes, entre outros, usar produtos de limpeza nos ambientes, como água sanitária, sabão e álcool, são atitudes que podem minimizar os impactos da transmissão do Coronavírus. Se cada um de nós fizer a nossa parte, todos serão beneficiados.
Foto: Shutterstock Fonte: SBPC/ML e Lab Tests Online
No acumulado desde abril, quando ocorreu a implantação do serviço, as farmácias computaram 1.226.732 atendimentos, sendo que o diagnóstico foi positivo em 176.914 (14,42%)Os testes positivos para a Covid-19 nas farmácias cresceu. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) mostrou recorde de 12.790 casos de Covid-19 apontados em testes rápidos no varejo farmacêutico entre os dias 16 e 22 de novembro.
O número representou, dessa maneira, 16,6% do total de testagens. Nas duas semanas anteriores, foram detectados, então, 8.775 (14,14%) e 6.912 (14,3%).
O levantamento também aponta que houve novo recorde de 77.031 testes positivos de Covid-19 realizados em farmácias na semana.
Até então, o pico havia sido registrado no fim de julho, com 66.685 testagens.
No acumulado desde abril, quando ocorreu a implantação do serviço, as farmácias computaram 1.226.732 atendimentos, sendo que o diagnóstico foi positivo em 176.914 (14,42%).
Aumento no número de testes positivos de Covid-19 nas farmácias
Cerca de catorze Estados apresentaram porcentuais de casos confirmados acima da média nacional, como Acre (com 27,28% dos testes positivos), Amazonas (26,68%) e Amapá (25,81%).
Também registraram médias maiores Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco, Bahia, Rondônia, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraná e Minas Gerais.
A Abrafarma reúne as 26 maiores redes de farmácias do País, que contam com mais de 8,3 mil farmácias em todos os Estados e no Distrito Federal.
Segundo o governo, empresa fornecerá ao Instituto Butantan doses da vacina para a realização de testes clínicos em voluntários no Brasil
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, na manhã desta quinta-feira (11), que o Instituto Butantan será parceiro de um laboratório chinês para a produção de uma vacina contra o coronavírus que está em fase final de testes.
“Hoje é um dia histórico para São Paulo e para o Brasil, assim como para a ciência mundial. O Instituto Butantã fechou acordo de tecnologia com a gigante farmacêutica Sinovac Biotec para a produção da vacina contra o coronavírus. (…) Os estudos indicam que ela estará disponível no primeiro semestre de 2021, ou seja, até junho do próximo ano. E com essa vacina nós poderemos imunizar milhões de brasileiros”, disse Doria em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, na tarde desta quinta (11).
Segundo o governo, a empresa fornecerá ao Instituto Butantan as doses da vacina para a realização de testes clínicos da fase 3 em voluntários no Brasil.
“O acordo prevê a participação de São Paulo na realização de testes clínicos dessa vacina, com o acompanhamento de 9 mil voluntários brasileiros a partir do próximo mês de julho, dentro, portanto, de 3 semanas 9 mil voluntários já estarão sendo testados aqui no Brasil”, afirmou o governador.
Ainda segundo o governo, outros acordos com Sinovac estão sendo feitos para garantir o fornecimento do produto ao país enquanto a tecnologia de produção da vacina é transferida para o Butantan. Se bem sucedida nos testes, a vacina poderá ser produzida nacionalmente e disponibilizada aos brasileiros.
Os estudos clínicos no Brasil serão iniciados após a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e dos comitês de ética em pesquisa.
A vacina da Sinovac Biotech já foi aprovada para testes clínicos na China. Ela usa uma versão do vírus inativado. Isso quer dizer que não há a presença do coronavírus Sars-Cov-2 vivo na solução, o que reduz os riscos deste tipo de imunização.
Vacinas inativadas são compostas pelo vírus morto ou por partes dele. Isso garante que ele não consiga se duplicar no sistema. É o mesmo princípio das vacinas contra a hepatite e a influenza (gripe).
Ela implanta uma espécie de memória celular responsável por ativar a imunidade de quem é vacinado. Quando entra em contato com o coronavírus ativo, o corpo já está preparado para induzir uma resposta imune.
Cientistas chineses chegaram à fase clínica de testes – ensaios em humanos – em outras três vacinas. Uma produzida por militares em colaboração com a CanSino Biologics, e mais duas desenvolvidas pela estatal China National Biotec.
Butantan contra o coronavírus: etapas
A Sinovach Biotech, empresa citada por Doria, é uma afiliada do estatal Grupo Farmacêutico Nacional da China, sediada em Pequim. O laboratório obteve autorização para começar testes em humanos em abril. E é alvo de investigação na China.
O que é uma realidade há mais de 20 anos em nações desenvolvidas como os Estados Unidos, começa a ganhar força no Brasil: a proliferação de testes de farmácia – aqueles disponibilizados nos balcões ou prateleiras das drogarias – começa a ocorrer para além da checagem preliminar de gravidez. A sala de oportunidades que se abre no território brasileiro teve como primeira mobília o teste para o vírus HIV, quando lá em 2015 a ANVISA publicou resolução sobre as regras para os registros de produtos com esta finalidade. Os chamados autotestes de HIV passaram a ser disponibilizados há pouco mais de 1 ano nas farmácias com preço que varia entre R$ 60 e R$ 70, em média.
A abertura para os autotestes de HIV configura um rol imenso de benefícios para o mercado brasileiro. Se de um lado a população ganha meios acessíveis para uma triagem inicial de determinada doença, do outro a indústria de saúde vê no horizonte um vasto campo de oportunidades – que vai além das vendas desse tipo de produto, impactando sobretudo o segmento de laboratórios de análises clínicas.
Se no mundo desenvolvido a gama de opções de testes de farmácia está estabelecida, no Brasil ainda encaramos como uma tendência – uma forte tendência. Os estudos que vêm sendo realizados combinam a diversificação das chamadas matrizes de coleta (os meios utilizados para coletar o material que apontará o diagnóstico preliminar) com as doenças ou reações adversas do organismo em si. Isso evidencia que o desenvolvimento dos autotestes, independentemente da situação vivida pelo paciente, abre um imenso leque: do direcionamento para testes específicos à ampliação de novas matrizes de coleta de amostras para flexibilização da testagem de exames mais complexos nos laboratórios de análises clínicas. Hoje, o cenário de pesquisa e desenvolvimento de autotestes abrange cerca de 60 soluções para tornar acessível aos brasileiros a triagem em torno de doenças autoimunes, hormonais, neurológicas e infecciosas.
Num país como o Brasil, em que fatores de infraestrutura e clima são bem peculiares, trabalhar em cima da disponibilidade de diferentes matrizes de coleta é fundamental. Um exemplo já disponível – ainda não em farmácias – é o teste de intolerância e hipersensibilidade alimentar, feito a partir da coleta de sangue capilar por punção digital. Esse tipo de matriz – bem como saliva (swab bucal) e coleta de sangue em papel filtro – mitiga significativamente subnotificações (comuns em casos que envolvem saúde pública) e/ou ausência de diagnóstico que têm como origem limitações logísticas. É o caso de diagnósticos negativos de dengue, principalmente em regiões afastadas dos grandes centros urbanos do país. Devido à estabilidade da amostra de sangue, limitada a 7 dias e à conservação em temperaturas entre 2 e 8ºC, essas subnotificações alteram de modo significativo as estatísticas relacionadas à doença. Para se ter uma melhor dimensão, há um estudo da FIOCRUZ Bahia que conclui: o número de casos de dengue seria 12 vezes maior que o tornado público devido exatamente às subnotificações. Esses e outros dados levaram os autores do estudo a concluírem que a vigilância tem subestimado, substancialmente, a carga da doença no Brasil.
Assim, o investimento em diferentes matrizes de coleta – e a posterior viabilização de autotestes e/ou autocoleta – são meios imprescindíveis de combater enfermidades ou distúrbios. Se comparada à coleta de sangue convencional, a utilização do papel filtro, por exemplo, mostra um promissor caminho: ele apresenta estabilidade de 30 dias e conservação em temperatura ambiente.
Não se pode negar, portanto, que este movimento de inovação e tecnologia em novos diagnósticos, a partir do ponto de vista da acessibilidade da população em identificar determinada doença com um autoteste e/ou pela autocoleta, traz boas perspectivas para a saúde populacional. Alzheimer e outras doenças neurológicas, que até o momento não são curáveis, já estão sendo estudados pelo prisma do diagnóstico preliminar via testes laboratoriais menos complexos, como pela coleta de saliva, por exemplo. A detecção e tratamento iniciado precocemente – ainda que não haja a cura – pode reduzir os sintomas e entregar melhor qualidade de vida ao paciente.
Já pelo lado da indústria farmacêutica e saúde, essa tendência dos testes de farmácia configuram uma oportunidade enorme para a produção industrial – por universidades e laboratórios – em grande escala, com custos reduzidos e garantia de qualidade. Num futuro próximo, o mercado da saúde vai migrar para uma atuação mais personalizada, mais autossuficiente, com a entrega de soluções que colaborem para uma maior autonomia, acesso e poder de decisão pela população.
Se considerado o valor de exames nos laboratórios de medicina diagnóstica, a margem de lucro com autotestes pode não ser alta, porém ganha-se no volume, uma vez que a maior acessibilidade e autonomia da população certamente irá desencadear grande demanda. Além disso, um eventual resultado positivo força o exame mais detalhado e confirmatório, estabelecendo-se correlação com o que há anos se pratica em casos de gravidez quando previamente apontada num teste de farmácia.
De um lado, fácil acesso, baixo custo, e maior independência para diagnosticar problemas de saúde e tratá-los com razoável chance de boa manutenção de qualidade de vida. Do outro, a diversificação de receitas e o crosseling natural para o diagnóstico preciso com exames complementares e medicamentos ou atividades associadas ao tratamento. Como se pode constatar, o futuro desenhado em torno dos autotestes é uma relação ganha-ganha para todos os envolvidos, público-final, laboratórios e indústria. E o melhor: com duração ininterrupta, muito mais que os 9 meses de uma gestação.
Iniciativa, que vai abranger ao menos 109 lojas situadas em diferentes regiões do Brasil, faz parte de uma série de ações da empresa cujo objetivo é transformar a farmácia em um local para cuidar da saúde na comunidade
A RD – Raia Drogasil S.A. iniciou a realização dos testes rápidos para detecção da Covid-19. O procedimento, que identifica se o paciente é reagente para IgG (memória imunológica) e IgM (infecção ativa/atual), já está sendo oferecido em 50 lojas e, será expandido para ao menos 109 unidades da Droga Raia e da Drogasil espalhadas por todo o Brasil. Os testes integram uma série de inovações em saúde que a empresa está implementando para fazer da farmácia um ponto focal de cuidados com a saúde primária na comunidade.
“Iniciamos a implementação do serviço pelas capitais, que são as localidades que concentram atualmente o maior número de casos de covid-19 no Brasil. Dessa forma, conseguimos contribuir com os esforços das autoridades de saúde para monitoramento e controle da pandemia”, explica Marcílio Pousada, presidente da RaiaDrogasil.
A disponibilização dos testes rápidos nas farmácias é uma medida de extrema importância para ajudar a conter a pandemia, já que em muitas localidades do País esses estabelecimentos são a única alternativa de testagem fora do ambiente hospitalar. “Mais do que nunca, a farmácia exerce um papel de protagonismo nos cuidados com a saúde e o bem-estar, pois está no dia a dia de todas as pessoas. Tanto é, que lançamos recentemente uma plataforma on-line chamada ‘Saúde em Dia’, pela qual as pessoas podem agendar teleconsultas não só relacionadas à covid-19, mas também de outras especialidades médicas, incluindo teleterapia”, destaca Pousada.
Testes da Covid-19 na Raia Drogasil
Fabricado pela Eco Diagnóstica, o teste comercializado pela RD custa R$ 140,00 e foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Saímos em busca dos melhores laboratórios, aqueles que tivessem os testes mais confiáveis do mercado, pois, para nós, é fundamental que o serviço seja realizado com a máxima qualidade e segurança”, acrescenta o executivo.
Para fazer o teste, o consumidor precisa, antes, agendá-lo pelo site da Droga Raia ou da Drogasil. Dessa forma, a RD quer evitar aglomerações nas lojas e garantir a segurança de clientes e funcionários. O procedimento, cujo resultado fica pronto em cerca de 20 minutos, é realizado por um farmacêutico em uma sala privativa e com a adoção de todos os protocolos de segurança. Antes do exame, o paciente passa por uma rápida entrevista para que o profissional de saúde entenda melhor suas condições e seus sintomas.
“É muito importante frisar que a farmácia adota protocolos muito rígidos para a realização dos testes e, por isso, é o ambiente mais adequado para que as pessoas que apresentem sintomas da covid-19 possam confirmar se estão ou não com a doença, sem a necessidade de se expor em um ambiente de pronto-socorro”, conclui Pousada.
A aprovação pela ANVISA da aplicação de testes rápidos para a detecção do novo coronavírus (Covid-19) em farmácias e drogarias, essa pode ser uma alternativa nova para as pessoas, contudo, precisa ser feito de formar muito planejada pelas farmácias, para não tornar o ambiente em um local de risco de contaminação.
Segundo o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) Edison Tamascia é preciso um cuidado muito grande para as farmácias que realizam esse teste, com ambiente reservado para isso e todo um procedimento na hora da realização, não colocando em risco de contaminação as demais pessoas que frequentam esses estabelecimentos e os profissionais das farmácias.
Veja nota divulgada pela Federação sobre testes de COVID-19:
“A Febrafar vem a público informar que é favorável a toda ação que vise a saúde da população e que amplie o acesso dos consumidores a produtos que possam auxiliar neste objetivo. Contudo, também temos uma preocupação muito grande com a preservação da saúde dos profissionais das farmácias associadas e de todos os consumidores que circulam em nossos estabelecimentos farmacêuticos.
A aplicação dos testes rápidos para detecção do COVID-19 é um procedimento que exige das farmácias e dos profissionais envolvidos um cuidado muito grande. Para garantir a segurança na aplicação do teste é preciso a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) específicos – avental, óculos de proteção, touca, luvas descartáveis e máscara cirúrgica – esses produtos são de uso hospitalar e estão escassos no mercado no momento.
Outros pontos relevante são que a aplicação pode estimular uma maior circulação de pessoas com alta probabilidade de contaminação nos estabelecimentos e que haverá a necessidade da desinfecção e higienização específica no ambiente de teste, sempre que ocorrer um novo atendimento. Além do teste ter que ser realizado em um local apropriado e isolado conforme a determinação da RDC.
Por fim, muitas das lojas associadas estão se esforçando para manter-se ativas e operantes mesmo com redução da equipe de atendimento, por necessidades específicas do período (como é o caso de funcionários em grupos de riscos) e o novo procedimento exigiria manter profissionais direcionados exclusivamente para esses serviços.
Assim, diante deste cenário, nossa recomendação a priori é que as farmácias e drogarias de nossas redes associadas evitem a realização dos testes se não puderem assegurar a garantia absoluta de segurança para profissionais e consumidores.
Reiteramos que nossa preocupação é com a saúde da população como um todo e faremos o possível para auxiliar o país no enfrentamento dessa pandemia.
Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar).”
Demora da ANVISA para regulamentar a atividade é o maior entrave para expansão do modelo.
As redes de farmácia, neste ano, ampliaram em 41% sua estrutura para atendimento clínico, como testes rápidos e vacinação, segundo a Abrafarma, que reúne empresas como DPSP e Raia.
O objetivo do setor é entrar na cadeia de atendimento à saúde com o acompanhamento de pacientes, afirma o presidente da associação, Sergio Mena Barreto. Leia mais ›