Farmacêuticos não esperavam mais um aumento para 2015
A indústria farmacêutica diminuirá o repasse dos descontos para as farmácias e nos próximos 60 dias o consumidor pagará mais caro pelos medicamentos. A medida é resultado da alta de custos de produção impulsionado pela alta do dólar, da gasolina e dos gastos com energia. No mês de abril, a Cmed autorizou reajuste, que varia de 4% e 7%, nos preços dos produtos. Os farmacêuticos não esperavam mais um aumento para este ano.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, explica que 90% da matéria-prima dos medicamentos é importada e com as constantes altas do dólar, a indústria fica sem margem de negociação para continuar oferecendo os descontos ao distribuidor.
Para a presidente da PróGenéricos, Telma Salles, entre as medidas que deverão ser adotadas está a revisão das políticas de descontos aplicados aos genéricos, que devem cair de 60% para 40% nos próximos meses.
Fonte: Folha de Pernambuco