
Para o consultor Ulysses Reis, da Treinasse, o movimento lembra o ocorrido com os supermercados no fim da década de 90, quando muitas redes foram adquiridas por empresas estrangeiras. Já Marco Quintarelli, consultor de varejo do Grupo Azo, prevê mudanças no perfil das farmácias, influenciadas pelas americanas, menos restritas a medicamentos.
A tendência de diversificação de produtos é confirmada pelos dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Entre 2009 e 2012, o segmento de não medicamentos cresceu mais de 95%, chegando a um faturamento de mais de R$ 7,7 bilhões no ano passado. Ao todo, o setor faturou R$ 25 bilhões.
— Isso mostra que estamos mais próximos do modelo americano, mais ousado —disse Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.
Rogério Sobral, especialista em fusões e professor da Fundação Getulio Vargas, aponta desafios:
— Há diferenças entre os perfis. Se tentarem aplicar o mesmo modelo aqui, sem adaptar, não vai funcionar.
Fonte: O Globo – RJ
