O mercado farmacêutico brasileiro comercializou cerca de R$ 4,9 bilhões em medicamentos no primeiro mês deste ano.
Na comparação com janeiro de 2013, a alta é de 14,9%, segundo dados da consultoria IMS Health, que audita o setor em todo o mundo.”É um número bom, dentro do que o setor esperava. A projeção para 2014 é de um crescimento nas vendas entre 12% e 15%”, diz o presidente do Sindusfarma (sindicato da indústria de São Paulo), Nelson Mussolini.
Em janeiro do ano passado, no entanto, a expansão havia chegado a 21,6%
“Se você comparar com o Brasil, que está crescendo 2%, continua sendo um resultado excelente”, afirma.O executivo prevê que o preço dos medicamentos suba, em média, de 2,5% a 3% neste ano.
O valor dos remédios de segmentos em que ainda não há participação de genéricos, como os anticoncepcionais, porém, não deve avançar mais de 1%.Os de mercados em que há concorrência com genéricos –anti-inflamatórios, por exemplo– devem registrar uma alta similar à do IPCA.
“A lógica do governo é que, onde tem genérico, tem disputa de preço. Então, pode permitir um crescimento maior dos preços, porque não será colocado em prática.”A expansão dos valores, porém, não acompanha o aumento dos custos das empresas, que variou entre 13% e 15% em 2013, segundo Mussolini. A alta do dólar prejudicou o setor, que importa grande parte dos insumos.
Veículo: Folha de S. Paulo