Segundo dados do Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro 2023 da SBVC, em 2022 as 18 maiores redes de Farmácias somaram cerca de R$ 84,7 bi, ou seja, um segmento que reúne 12,4% do faturamento total das 300 maiores. A presença das farmácias no mercado brasileiro mostra que algumas poucas empresas são de alcance nacional e diversas companhias com muita força regional.
Pensando neste cenário, a SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo e a Cognatis Inteligência Aplicada desenvolveram um Estudo com base no banco de dados sobre demografia, consumo e empresas e que reúnem mais de 3 mil variáveis, além da utilização de sua ferramenta de georreferenciamento, Nettool®. “Realizamos este estudo com o objetivo de dar uma visão geral de como se comporta a cadeia de consumo de farmácias no Brasil, assim como o que os consumidores compram e quanto gastam.”, comenta Eduardo Terra, Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.
Regiões
O estudo mostra que, nas classes socioeconômicas mais altas, a Região Sudeste apresenta os maiores valores em gastos com saúde. A Região Sul apresenta os menores valores médios de gastos com saúde por domicílio em todas as classes socioeconômicas. O valor médio mensal gasto com saúde nos domicílios varia enormemente e possuem relação com a renda média regional. No Norte, o gasto médio é de R$ 160 enquanto no Sul é 2,7 vezes maior, chegando a R$ 427.
O estudo também avaliou a estrutura de distribuição das farmácias no Brasil. Atualmente são 99 mil Farmácias no Brasil. As redes de farmácias representam quase 20% em termos de unidades. Além das farmácias agrupadas em redes de atuação regional e multirregional e das farmácias individuais é importante destacar a forte presença das redes associativas, que são aquelas que congregam inúmeras farmácias individuais. A região Centro-Oeste é a que apresenta a maior quantidade de farmácias por 10 mil habitantes com 6,1, enquanto para o Brasil a média é de 4,9. O Sudeste tem a menor taxa com 4,2.
Fonte: SBVC